Infecções puerperais
Visto que a infecção puerperal é uma doença causada em suma por uma deficiência em hábitos higiênicos, que acomete principalmente as puérperas submetidas a parto cesariana é que se pretende abordar neste estudo alguns elementos sobre esta patologia, abordando profilaxia, formas de transmissão, sinais e sintomas, dados estes, necessários ao desenvolvimento de uma assistência fundamentada cientificamente e alicerçada na assistência e no processo de enfermagem.
2 INFECÇÕES PUERPERAIS Embora o avanço científico e tecnológico nas diversas áreas do conhecimento seja progressivo, esta patologia, ainda é, um grande problema para a saúde pública pela sua prevalência, morbidade e, até mesmo, letalidade. No âmbito internacional, a infecção puerperal oferece índices que oscilam entre 03 e 20%, com valores médios de 09%. No Brasil, esses índices variam em torno de 01 a 7,2. Em geral a infecção puerperal é instalada entre o 4º e o 5º dia do pós-parto, sendo que quanto mais cedo for o aparecimento da mesma, maior será sua virulência. Seu quadro clinico mostra-se por aumento da temperatura que pode alcançar de 38,5 a 39 °C, os lóquios apresentam-se purulentos e com odor fétido, útero amolecido e doloroso, colo permeável à polpa digital, que ao ser manipulado excreta secreção purulenta. Além disso, a puérpera pode apresentar cefaléia, anorexia e mal-estar geral.
2.1 SINAIS E SINTOMAS
A infecção puerperal afeta o útero e as estruturas acima dele com um padrão de febre característica. A endometrite puerperal baseia-se em manifestações clínicas apresentadas pelas puérperas geralmente se inicia entre 2 e 5 dias após o parto, com sintomas: * Febre vespertina acima de 38º C; * Calafrios; * Taquicardia; * Hipersensibilidade pélvica a palpação; * Presença de secreção fétida. No exame físico e ginecológico, encontra-se volume abdominal aumentado do útero amolecido e doloroso, colo permeável a uma palpação digital, que quando