Infecção hospitalar e Sepse

INFECÇÃO HOSPITALAR A infecção Hospitalar conhecida como uma infecção adquirida no hospital durante ou após internação. Hoje também está sendo denominada de IRAS - infecção relacionada à assistência à saúde, pois na infecção hospitalar não se atribui somente a quem passou por internação, mas também por procedimentos realizados em ambulatório, durante cuidados domiciliares e a infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros).
Os meios de ocorrer a propagação das infecções hospitalares são por diversas vias: pelo ar, pelo contato, por vetores ou por fonte comum. Micro-organismos podem estar presentes em grande quantidade em diversos tipos de materiais, tais como: fezes, urina, sangue, fluidos corporais, secreções de vias aéreas, mucosas, etc. Além disso, estes materiais e o próprio ambiente podem estar contaminados não só por bactérias, mas também por seus esporos e ainda podem estar presentes no ambiente vírus, fungos, príons e protozoários. Há algumas informações que ajudam verificar a possibilidade de disseminação de infecções, pode ser dividido em:

• Críticos: tem contato direto com o sistema vascular, entrando em contato direto com o sangue;

• Semicríticos: contato direto com a mucosa ou com a pele não íntegra;
• Não críticos: contato apenas com pele íntegra.

Vale salientar que a transmissão de patógenos está diretamente ligada às condições do hospedeiro, devemos estar atentos quanto às características de nossos pacientes naquele momento, criando estratégias para diminuir o alastramento das infecções.

Os pacientes mais suscetíveis:

• Pacientes em uso de drogas imunossupressoras, corticoides e quimioterápicos;
• Diabéticos, pacientes oncológicos ou imunodeprimidos (AIDS, transplantados, etc.);
• Extremos de faixas etárias (neonatos, crianças e idosos);
• Obesos;
• Fumantes;
• Pacientes com altos níveis de estresse.

SEPSE
Antigamente conhecida como septicemia (do