Infecção Hospitalar em UTI Neonatal
COMPONENTES:
JANINE OLIVEIRA ¹
JOCIMARA LISBOA¹
MIRNA FERNANDA¹
RAQUEL SOBRAL ¹
YASMIN CHASTINET¹
¹ Graduandas do 4º semestre do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado.
SALVADOR-BAHIA
2013
INTRODUÇÃO:
Ao nascer, um recém-nascido ainda não tem o seu sistema imunológico estabelecido e em pleno funcionamento (ABBAS, 2008), nos casos de neonatos prematuros o nascimento interrompe sua dinâmica de desenvolvimento tornando-os ainda mais vulneráveis sendo em muitas ocasiões levados a ser tratados em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) (Sousa et al., 2012). Pacientes internados estão sujeitos a uma ampla variedade de microrganismos patogênicos, principalmente em UTIN, onde são utilizados antimicrobianos potentes e de largo espectro, e os procedimentos invasivos são rotinas destes setores (CARVALHO, 2011).
Em 1843, Oliver Homes sugeriu que os médicos, inconscientemente, eram vetores das maiores complicações infecciosas em parturiente e em Recém-Nascido (RN). Esta afirmativa estava baseada na primícias que estes profissionais prestavam assistência a saúde mas não realizavam a higiene das mãos. Ignaz Semmelweis, em 1946, estabeleceu a lavagem das mãos dos profissionais de saúde entre um procedimento e outro como medida profilática para essas infecções, com isso reduziu de 18,27 para 3,07% a incidência de infecções, dentro de dois meses (LACERDA, 2003).
O Ministério da Saúde (MS), na Portaria nº 2.616 de 12/05/1998, define Infecção Hospitalar (IH) como infecção adquirida após admissão hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após sua alta, quando pode ser relacionada com a internação ou com procedimentos hospitalares (BRASIL, 1998). Com diagnósticos através de culturas cutânea-mucosa e sanguínea indicam que os microrganismos de maior incidência nas Infecções Hospitalares em Unidade de