Infecçao hospitalar
Procedimentos invasivos, uso indiscriminado de antibióticos e a resistência microbiana constituem os fatores que agravam o controle de contaminação.
As infecções hospitalares são causadas por bactérias, vírus e fungos que penetram no organismo através do trato respiratório, trato urinário, queimaduras, incisão cirúrgica, punção arterial/venosa central e periférico.
A OMS, Organização Mundial da Saúde, preconiza em 5% o índice médio de Infecção Hospitalar nos países, contudo, o Brasil apresenta 15,5% entre os pacientes internados, conforme dados do Ministério da Saúde. A infecção hospitalar aumenta o período de internação de 05 a 10 dias.
Histórico
O primeiro hospital foi construído em 394 a.C, no Império Romano, a periferia de Roma. Após o Concílio de Nicéia, os hospitais foram construídos próximos ás catedrais, caracterizando funções caritativa, de assistência aos pobres, inválidos, peregrinos e doentes. Esses locais eram considerados fontes inesgotáveis de doenças devido ás características sanitárias e de práticas assistenciais precárias.
A ausência da sistematização da assistência propiciou o contágio entre as pessoas ali assistidas, favorecendo a disseminação das doenças, especialmente ás de caráter infeccioso.
Na Idade Média, a assistência nos hospitais era prestada por mulheres como religiosas, pecadoras, sem qualquer tipo de qualificação e remuneração. Para as pecadoras servia como um meio para a remissão dos pecados e merecimento de indulgências. Devido ao caráter social, os hospitais não eram utilizados pro famílias de classes sociais elevadas. Estes recebiam os cuidados em próprio domicílio.
Até meados do Séc. XVIII, o hospital não era local para o doente se curar, mas um local para assistir aos pobres que