Infarto do miocárdio
Há necessidade de ações inovadoras que expressem a carência da humanização dos nossos hospitais e que envolvam, não apenas os aspectos físicos, mas também emocionais e sociais do doente, pois o indivíduo recupera-se melhor estando em um ambiente agradável, onde se sinta valorizado e bem cuidado (PINTO, 2008).
Neste contexto, o Ministério da Saúde elaborou o PNHAH, visando, dentre outras questões, humanizar a assistência hospitalar prestada aos pacientes, assim como aprimorar as relações existentes entre usuários e profissionais, entre os profissionais, e entre o hospital e a comunidade, com vistas a melhorar a qualidade e a eficácia dos serviços prestados (BRASIL,
2001). Com o intuito de unificar as políticas, em 2003, o PNHAH, acabou transformando-se na PNH – o Humaniza - SUS – o que passou a abranger, também, os cenários de Saúde
Pública na busca por melhorar a eficácia e a qualidade dos serviços de saúde (BRASIL,
2003).
A humanização da assistência requer um preparo maior da equipe de saúde hospitalar, não mais podendo ficar a cargo de um único profissional, no qual a figura centralizadora do poder na atenção a saúde era o profissional médico. O processo de trabalho é beneficiado com uma equipe multiprofissional (médico, o enfermeiro, o nutricionista, o psicólogo, o fisioterapeuta, entre outros), que com seus conhecimentos específicos podem implementar uma assistência integral (COLLET e OLIVEIRA, 2002).
O sistema brasileiro de saúde passou por profunda transformação a partir da
Constituição de 1988. A saúde passou a ter status de Direito