ines de portugal
Estava-se no ano de 1355, Álvaro Pais, um dos conselheiros de D. Pedro, acorda com o barulho das correntes. Corre à janela e vê que dois responsáveis pela morte de D. Inês estão prestes a entrar no castelo. Reúne-se com o outro conselheiro, João Afonso Tello, e chega D. Pedro que fica nervoso ao saber que o terceiro responsável escapou. D. Pedro recorda-se, em sonho, da noite em que fez os seus filhos com Inês e a pediu em casamento, na Galiza. Mas, eram apenas memórias! O barulho dos julgados a chegar faz-lhe voltar á realidade. Desesperado, D. Pedro pergunta pelos nomes de todos os culpados, mas não é atendido e os culpados defendem-se. dizendo que foi sentença de El-rei e não podiam desobedecer. Na manhã seguinte, com os culpados na masmorra, a corte partiu em viagem para Alcanede, para julgar criminosos e impor justiça. Nessa viagem, Afonso Madeira, escudeiro de D. Pedro, prestava toda a atenção a uma dama casada, Catarina, criando suspeitas. De noite, depois de uma festa, o rei retirou-se para dormir e Afonso Madeira auxiliou-o. Depois, discretamente, seguiu para o quarto de Catarina, onde tiveram relações amorosas. Entretanto, o marido de Catarina entra no quarto e descobre-os. e Afonso Madeira é posto na masmorra. Depois disto, os conselheiros de Pedro conversam sobre o sucedido e recordam que aquele caso foi idêntico ao de Inês, pois foi-lhe proposto suicídio, mas foi recusado, nunca iria deixar ou fugir de D. Pedro, pois ele não o permitiria. De seguida, D. Inês dirige-se para a sala onde D. Afonso está sentado. Ela esperava ouvir todas as sentenças, menos a morte. Foi acusada de ter posto em perigo a paz do reino, enfeitiçar o infante e tirar-lhe a obediência ao pai. Os seus filhos, com a última esperança, deslocaram-se até ao rei a implorar a vida de sua mãe, mas de nada