Inervação da cabeça e forames
ESQUELETOPIA DA INEVAÇÃO DA CABEÇA E SUA
RELAÇÃO COM OS PRINCIPAIS FORAMES DO CRÂNIO
(1ª Parte: Estudo Teórico-Prático)
1. INTRODUÇÃO:
Este estudo trata de estabelecer a relação entre a inervação da cabeça, no que se refere aos nervos cranianos: Óptico (II), Oculomotor (III), Troclear (IV), Abducente (VI) e principalmente o nervo Trigêmeo (V) e seus ramos para com os forames e fissuras do crânio.
O crânio dos animas são atravessados por vários canais ósseos que dão passagem a vasos e nervos, conduzindo-os para diferentes territórios da cabeça. Ao emergir na superfície dos ossos estes canais deixam orifícios denominados de forames e fissuras, pelos quais tais estruturas se ramificam para nutrir ou inervar musculosos, glândulas, pele e outros tecidos. Tais forames e fissuras se prestam, também, como pontos de referências para diversas manipulações como, por exemplo, orientar bloqueios anestésicos.
No crânio das espécies domésticas existem muitas particularidades osteológicas necessárias de serem observadas, principalmente, em suas relações de esqueletopia e sintopia de forames e fissuras para orientar com precisão, manobras médicas especificas como a dessensibilização de pequenos territórios da cabeça dos animais.
Portanto, o estudo anátomo-topográfico desses forames e fissuras correlacionado à identificação de estruturas nervosas com suas origens, ramificações e distribuição territorial, aplicado às práticas de bloqueios tronculares tem o objetivo de fornecer base anatômica para anestesias de pequenas áreas ou regiões da cabeça a serem trabalhadas com anestesias de natureza local, evitando-se a anestesia geral.
2. IMPORTÂNCIA MÉDICO-CIRÚRGICA
Além dos processos patológicos de ordem geral tais sejam os inflamatórios, traumáticos (feridas superficiais e profundas) e tumorais que podem se manifestar na região, importa considerar as manobras odontológicas, tratamentos ou suturas de lábios, narinas, fraturas ósseas