INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
DIAGNÓSTICO:
Cerca de 70% de todos os investimentos feitos no País passam pela cadeia da construção civil, sendo que em 1995 esse valor atingiu a cifra de US$ 83 bilhões. A atividade definida como construbusiness participa na formação do Produto Interno Bruto
(PIB) do País com cifras significativas da ordem de 13,5%, dos quais 8% são da construção propriamente dita. Esse setor de “Construbusiness” se destaca, abrangendo desde o segmento de Materiais de Construção, passando pela construção propriamente dita de
Edificações e Construções Pesadas, e terminando pelos diversos serviços de Imobiliária,
Serviços Técnicos de Construção e Atividades de Manutenção de Imóveis. A atividade definida dentro deste moderno conceito gera expressivo efeito multiplicador na economia.
A questão habitacional é especialmente relevante, destacando-se nos contextos social e econômico nacional e constituindo um importante instrumento para o equilíbrio social. Estima-se que a população brasileira é composta de cerca de 50 milhões de jovens entre 19 e 29 anos, faixa etária que necessitará, a curto e médio prazos, de moradia, aumentando o déficit já existente (5,6 milhões de unidades residenciais em 1995) na oferta de habitação. Se não considerarmos a existência das sub habitações (favelas, palafitas, etc.) o déficit alcança a marca de 12 milhões de unidades.
O setor é gerador de empregos, com capacidade de absorção de expressivos contingentes de mão-de-obra, especialmente de profissionais menos qualificados e socialmente mais dependentes, com grande sensibilidade às características regionais e sociais. Sua população ocupada participa na PEA (População Econômica Ativa) nacional com mais de 6%, empregando diretamente cerca de 4,0 milhões de trabalhadores e é o setor que gera emprego a custo mais baixo.
A qualificação da mão-de-obra para o setor é possível, pois já existe no País, mais precisamente no SENAI, um centro nacional de difusão de