Indústria Cultural
A Indústria Cultural é um termo conhecido desde o século XX que apresentou uma nova forma de fazer cultura a partir da produção industrial. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.
Os instrumentos utilizados pela Indústria Cultural são os meios de comunicação, por exemplo, a televisão, cinema e internet. A música também vem crescendo dentro do mercado cultural e no Brasil já é de grande influência e alcança todas as faixas etárias. A música brasileira adapta-se a todos os ritmos e possui uma liberdade de expressão nas composições. Porém, essa influência torna-se negativa quando cai no conceito da escrita, levando os adolescentes e jovens a admirar uma arte fraca de conhecimento.
Os programas denominados de Reality Show são um dos exemplos desse processo, fazendo a população acreditar que participa quando o que está por traz de todo aquele teatro é a venda dos produtos e marcas patrocinadoras. Para Adorno, “o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho”. (ADORNO, Theodor W. Textos Escolhidos. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1999).
Essa indústria cultural define o tipo de arte que será vendida, fazendo com que os consumidores sejam moldados conforme o que eles querem. A atenção quanto a esse tipo de arte de qualidade ruim deve ser grande, pois quando se permitem digeri-la, a percepção de coisas boas e ruins irá sumir e assim, a indústria toma conta do mercado de artes da forma que acharem melhor.
Crianças, jovens e adolescentes são atingidas por toda informação lançada pela indústria cultural que os estimula a serem