Indústria Cultural e Cultura de Massa
CURSO DE PSICOLOGIA dISCIPLINA: HOMEM E SOCIEDADE
RENY LOPES DOS SANTOS
INDÚSTRIA CULTURAL E CULTURA DE MASSA
VITÓRIA
2014
ASSOCIAÇÃO VITORIANA DE ENSINO SUPERIOR - AVIES
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO
AVANÇADA DE VITÓRIA – IESFAVI
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: HOMEM E SOCIEDADE
INDÚSTRIA CULTURAL E CULTURA DE MASSA
A Modernidade encerra um processo que se inicia com a Filosofia grega: o Desencantamento do Mundo, do mito à razão, da magia à ciência. Mas, passado algum tempo, na sociedade pós-industrial (a partir de 1970) as artes deixaram de ser vinculadas à Religião ou à Nobreza e passam a uma nova servidão: do mercado capitalista e da indústria cultural. O consumo dos produtos culturais seguiam no ritmo da fabricação em série. A arte, de mítica passou a material de consumo rápido e fácil, ditado por uma questão de moda volátil, mera propaganda e publicidade. Ao se massificar (mas sem se democratizar), a arte perde suas três características principais:
De expressivas, acabam como reprodutivas e repetitivas;
De criação, acabam como evento de consumo rápido e fácil;
De experimentação do novo, acabam como consagração do consagrado, sem qualquer inovação (CHAUÍ, 2006).
A arte possui intrinsecamente valor de exposição, isto é, existe para ser contemplada e fruída. Porém, com o controle econômico e ideológico das empresas de produção artística, a arte se transformou em seu oposto: um evento para tornar invisível a realidade e o próprio trabalho criador das obras. Se transformou em algo para ser consumido e não para ser conhecido. As obras de arte e de pensamento poderiam democratizar-se com os novos meios de comunicação, pois todos poderiam, em princípio, ter acesso a elas, conhecê-las, incorporá-las em suas vidas, criticá-las, e os artistas e pensadores poderiam superá-las em outras, novas (CHAUÍ, 2006).