Indução
CONTEXTO HISTÓRICO
Revolução Científica (1550-1700) – Transição das tradições greco-islâmicas para a ciência
Declínio da intelectualidade dos árabes (matemática e astronomia) na medida em que a Europa conquista o Novo Mundo e compreende intelectualmente as conquistas árabes, originando a revolução científica.
Universidades progridem nos ensinos, gerando ramificações às ciências (medicina, botânica e óptica) e integrando as filosofias de pensadores como Descartes, Bacon e Galileu ao meio acadêmico.
Surge o telescópio e o microscópio, a matemática e a física tornam-se predominantes nos paradigmas científicos, a serem aprimoradas pelas obras de Newton.
Raciocínio indutivo ganha ênfase e é visto como a única maneira de obter conhecimentos. ISAAC NEWTON (1642-1727)
Graduou-se em Cambridge em 1665 e em 1667 foi nomeado professor de matemática.
Em 1687 produz o que viria a ser umas das principais obras da ciência moderna: Philosophia naturalis principia mathematica. Descrevendo a lei da gravitação universal e as três Leis de Newton, fundamentando a mecânica clássica.
Diante de uma multiplicidade de explicações, Newton preferia ater-se exclusivamente aos fatos – fortalecendo uma postura imparcial, fria e intolerante às hipóteses especulativas que ultrapassem o assegurado pelos fatos.
Nos séculos XVIII e XIX, o pensamento newtoniano prevalecia nas universidades e a mecânica passou a ser vista como “ciência explicativa última”, sendo possível aplicar sua metodologia em todos os campos de estudos.
JOHN STUAR MILL (1806-1873)
Antes de falar sobre Mill, é importante ressaltar as contribuições de um cientista à filosofia da ciência – John Herschel (1792-1871).
Herschel ressalta em suas obras que a intersubjetividade é elemento integrante fundamental na construção da objetividade científica, e que esta intuição subjetiva nunca garante a uniformidade e a invariância das leis da Natureza, permitindo a ciência estabelecer