indução de ovulação em éguas
INDUÇÃO DE OVULAÇÃO EM ÉGUAS
Monografia
apresentada
à
disciplina
“Seminário em Reprodução Animal II” do
Programa
de
Medicina
Veterinária,
Reprodução
Pós-graduação
Animal,
em
Área
de
Curso
de
Doutorado, Campus de Botucatu da
Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da UNESP –
Docentes responsáveis: Prof. Adj. Sony Dimas Bicudo
Profª. Adj. Maria Denise Lopes
BOTUCATU – SP
2006
Resumo
Com o desenvolvimento da indústria eqüina têm-se difundido cada vez mais as biotecnologias aplicadas à reprodução. A utilização de agentes indutores da ovulação no manejo reprodutivo de éguas apresenta um papel fundamental na otimização dos resultados das biotecnologias, dentre elas a inseminação artificial, seja pelo uso de sêmen refrigerado ou congelado, bem como na transferência de embriões. Algumas raças, como é o caso do Puro Sangue Inglês, apresentam uma estação reprodutiva restrita, sendo importante o controle ovulatório para maximizar o uso do garanhão, reduzindo o número de coberturas e otimizar o ciclo das éguas, especialmente as recém-paridas, com o objetivo de concentrar os nascimentos no inicio da próxima estação reprodutiva em função do ano hípico nesta espécie. A utilização da gonadotrofina coriônica humana (hCG) vem sendo empregado durante muitos anos, entretanto, devido ao fato de ser uma grande molécula glicoprotéica, induz a uma ação antigênica por parte do sistema imunológico quando utilizado mais do que três vezes na mesma estação reprodutiva. Sendo assim, o uso de análogos do GnRH (deslorelina) e do extrato de pituitária eqüina tem sido uma alternativa ao uso do hCG na sincronização e indução da ovulação em éguas. O presente estudo objetivou abordar o uso dos agentes indutores da ovulação na espécie eqüina, com base na fisiologia reprodutiva desta espécie.
Palavras chaves: éguas, ovulação, hCG, deslorelina, extrato de pituitária eqüina
Sumário
Resumo