Industrialização e Trabalhismo - Era Vargas
A Era Vargas caracterizou-se por apresentar algumas medidas intervencionistas, como a adoção de políticas que buscavam estabilizar a cafeicultura, diversificar a produção agrícola e estimular o desenvolvimento industrial.
No plano social, esse período foi marcado pela instituição de uma legislação que garantia direitos básicos aos trabalhadores.
Cuidados com a agricultura
Devido à crise de 1929, o governo Vargas procurou agir em defesa da cafeicultura, criando, em 1931, o Conselho Nacional do Café que implementou a “política de sustentação” que consistia na proibição do plantio de novas mudas de café e na queima de milhões de sacas excedentes que estavam estocadas em depósitos do governo. O objetivo era evitar outra superprodução cafeeira e recuperar o preço do produto no mercado. Com essas medidas, a cafeicultura se reequilibrou e a economia começou a se recuperar.
O governo também incentivou o cultivo de outros produtos: algodão, cana-de-açúcar, óleos vegetais e frutas tropicais.
Avanços na industrialização
Quanto à industrialização, as taxas de importação foram aumentadas, o que elevou os preços dos produtos estrangeiros, e os impostos sobre a indústria diminuídos, reforçando a política que tinha por objetivo substituir produtos estrangeiros por nacionais.
Como resultado, o número de indústrias brasileiras (alimentos, tecidos, calçados, móveis) dobrou e o de filiais estrangeiras (química, farmacêutica, eletrodomésticos, motores, pneus) aumentou.
Empresas estatais
O governo também fundou empresas estatais para atuar no campo siderúrgico e de mineração, devido às dificuldades para a criação de indústrias de base.
Companhia Vale do Rio Doce (1942) – destinada à exploração do minério de ferro em MG
Companhia Siderúrgica Nacional (1941) – instalada a partir da construção da Usina de Volta Redonda, que forneceu o aço fundamental para a industrialização no país.
Apesar disso, o setor industrial não superou a