Industrialização no Brasil
A industrialização no Brasil ocorreu de forma lenta. Isso se deu devido a diversos fatores, entre eles, o longo período de regime de trabalho escravista adotado em nosso país no período colonial. Entre o final do séc. XIX e as primeiras décadas do séc. XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, mas após a crise de 29 os cafeicultores começaram a buscar novas alternativas produtivas e passaram a usar a infraestrutura utilizada na produção de café para produção industrial.
Diante disso, a indústria brasileira começou a se diversificar, mas empregavam pouca tecnologia, pois produziam no setor têxtil, alimentício e algumas fábricas de sabão e velas.
Vários fatores contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, entre eles o crescimento acelerado dos grandes centros urbanos devido ao êxodo rural promovido pela queda do café. Com isso houve aumento de consumidores e consequentemente, aumento da produção de bens de consumo.
As ferrovias e portos utilizados para o transporte do café passaram a ser utilizados no setor industrial e a quantidade de mão de obra estrangeira era abundante, principalmente de italianos que haviam trabalhado na produção de café. Os capitais gerados com essa produção e os estrangeiros (alemães, italianos e espanhóis) nas fábricas também foram importantes para a industrialização no Brasil.
Outro fator que implementou a indústria foram os investimentos do Estado em ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros.
Após a Segunda Guerra Mundial o Brasil teve que realizar a industrialização por substituição das importações devido às condições em que se encontrava a Europa após o confronto armado. Na mesma década forma inseridas filiais de países industrializados no segmento da indústria automobilística, química, farmacêutica e eletrônica. Nos anos 70, 80 e 90, a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise