Industrialização no Brasil
Primeiro período
Fazia-se, nesse tempo, restrição ao crescimento de atividades de indústria no Brasil. Por conta das distâncias entre a metrópole e a colônia, permitia-se somente uma indústria para consumo interno. Essas eram, majoritariamente, de fiação, calçados e vasilhames.
Alguns tipos de indústria, como a do mármore a têxtil, iniciaram seu desenvolvimento na segunda metade do século XVIII. Portugal já possuía essas indústrias, o que abriu um concorrência ao comércio da corte e poderiam tornar a colônia financeiramente independente, adquirindo, assim, a possibilidade da independência política. Dessa forma, em 5 de janeiro de 1785, D. Maria assinou um alvará, eliminando todas as manufaturas têxteis da colônia, com exceção dos panos grossos para uso dos trabalhadores e escravos.
Segundo período
Primeira fase (1808 - 1850)
Chegando ao Brasil em 1808 a família real portuguesa, D. João VI suspendeu o alvará, abriu os portos ao comércio exterior e determinou taxa de 24% para produtos importados, exceto para os portugueses que foram taxadas em 16%
Foi fixada, em 1810, através de um contrato comercial com a Inglaterra, em 15% a taxa para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses que, além de serem de melhor qualidade, eram mais baratos.
O protecionismo econômico foi renovado em 1928, cobrando-se uma taxa de 16% sobre os produtos estrangeiros, agora para todos os países, sem exceção. Porém essa taxa era ainda insuficiente para promover algum desenvolvimento