industrialização alemã
Na primeira metade do século XIX a Alemanha ainda vivenciava a forte presença da produção manual e sua população era de tradição agrícola. Somente em 1862 chega ao sul do país uma inicialização industrial, outros países como a França e a Inglaterra estavam à frente nesta questão.
Foi em 1870 que as máquinas e fábricas passaram, cada vez mais, a fazer parte do meio alemão. O país desejava promover uma rápida industrialização e consequentemente se colocar como concorrente no mercado industrial. Essas mudanças abruptas podem ser vistas refletidas na arte e na arquitetura da região. Um importante arquiteto que influencia os ideais da Alemanha foi Gottfried Semper, que defendia o uso dos novos recursos e materiais oferecidos pela ciência e ao mesmo tempo tentava entender como se ordenaria os grandes avanços alcançados por essa ciência, até aí tão confusos.
De início, a produção industrial alemã era considerada inferior a dos demais países industrializados. Os críticos diziam que a preocupação da Alemanha somente com a concorrência deveria ser repensada, e o cuidado com o desing e a qualidade era fator essencial para a prosperidade.
Com a intenção de melhorar a produção industrial, foi encorporado Hermann Muthesius, a embaixada alemã e este enviado a Londres para estudar o desing e a arquitetura dos ingleses. Com essa formação Muthesius pode modificar o programa educacional prussiano de artes aplicadas.
Mais tarde Muthesius, Naurmann e Schmdit fundaram a Dutsche Werkbund, que tinha o objetivo de aperfeiçoar o desingn da produção industrial, ligar a arte a indústria. Outras associações parecidas formaram-se como a Werkbund austríaca, a suíça e a Associação do Desenho e da Indústria na Inglaterra.
Além dos três personagens já citados fazia parte da nascida Dustsche Werkbund outros doze artistas. Dentre eles o que possui maior destaque é Peter Behrens.
Behres se iniciou como pintor, teve formação nas artes aplicadas, esta