industrializaçao no brasil
Furtado acabou por entender o crescimento da indústria como conseqüência não intencional da política de valorização do café e de manutenção da renda nominal do setor, executada pelo governo seja pelo efeito negativo da crise nas finanças públicas e no balanço de pagamentos, seja pela importância econômica e política dos setores exportadores de café.
Pedro Fonseca incorpora variaveis intituicionais, em associassao á analises do descursos politicos, produzindo evidencias sobre a intencao do governo em promover a industrializaçao.Para ele a analise de politicas instrumentais dificultam a copreensao das intençoes de seus formuladores, que deve-se considerar as instituiçoes não só “fisicamente” (caso de órgãos, institutos, ministérios, associações), como pela escrita (caso de leis, códigos e alguns símbolos) ou pela linguagem oral (caso de discursos e entrevistas, por exemplo). Ele encontra uma complexidade envolvida nas instituiçoes, que se dividem em 3 tipos de instituicoes, dentre elas, nova economia institucional, neo-institucionalista ou institucionalista evolucionária e a terceira visao no qua se assenta o cunho histórico.
A terceira definição, entretanto, traz consigo o caráter da historicidade, e por isso mais se aproxima ao objeto abordado. Somam-se a esta as contribuições de Zysman (1994), para ele as instituições são fundamentais na reconstrução histórica porque moldam experiências nacionais e regionais concretas, possibilitando diferentes conformações históricas, necessariamente vinculando-as à forma de inserção no ambiente social e econômico. Assim, cada nação em seu curso histórico cria estruturas institucionais próprias para os diferentes mercados (de bens, de trabalho, de capital, de terra), e estas moldam tipos peculiares de comportamento empresarial e governamental. Para Zysman, os mercados