Industria Farmacêutica na produção de injetáveis
As indústrias farmacêuticas surgiram no final do século 19 e no início do século 20, com a missão de produzir medicamentos, com inovação e desenvolver terapêuticas que respondam às necessidades de tratamento de diversas patologias. Tem como atividade, pesquisar, desenvolver, comercializar e distribuir, onde possa contribuir com a melhoria da saúde e qualidade de vida das populações. Para isto, defende elevados padrões de qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.
O farmacêutico responsável pela produção de medicamentos deve assegurar a produção de produtos farmacêuticos puros e eficazes, evitando o risco de contaminações ou misturas de produtos; exigindo o correto cumprimento das Boas Práticas de Fabricação em todas as etapas do processo e avaliando quando necessário, junto com a garantia da qualidade, os possíveis desvios de qualidade ocorridos no processo de fabricação das diversas formas farmacêuticas (injetáveis, sólidos orais, semissólidos, líquidos estéreis e não estéreis) .
Na produção de medicamentos injetáveis é de extrema importância a qualidade da água utilizada, e também a escolha do recipiente adequado para acondicioná-los. Os injetáveis devem chegar ao doente em condições de absoluta esterilidade, sendo esta a principal característica desses medicamentos. Essa esterilização é obtida através da aplicação de calor úmido. As Boas Práticas de Fabricação se fazem presentes na rotina de trabalho de uma indústria farmacêutica, em todas as etapas da produção de medicamentos, desde a purificação da água até o envase em frasco-bolsa ou bolsa flexível. É necessária uma maior atenção para a limpeza da área e dos equipamentos, que é parte fundamental para a garantia da qualidade do medicamento produzido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde (MS) legislam e fiscalizam sobre as atividades inerentes a indústria farmacêutica, onde atua o profissional