Industria cultural
Para tal disseminação os produtos devem ser padronizados e para tanto as necessidades dos consumidores aqui entra o modo de ciclo consumo da produção cultural contemporânea: onde a partir dela fortalece a necessidade de um produto que a atenda, sem satisfazer, para que o consumidor volte a consumir como forma genuína de manifestação da cultura.
As autonomias de nossas escolhas para Adorno e Horkheimer estão sob domínio da chamada Indústria Cultural que estuda e classifica os sujeitos e com a ajuda dos meios de comunicação introduz nos consumidores as idéias possíveis para influenciar nossas preferências.
A indústria cultural se estabelece em um estado tão permanente de presença no ambiente dos sujeitos que mesmo os consumidores que não acreditam estar consumindo um produto cultural com certeza o estão. Neste sentido, o estabelecimento de vanguardas artísticas e até mesmo a busca por uma arte mais pura acabam por levar os consumidores a andar em círculos e a se deparar com o domínio do capital financeiro e da busca por um perfil de consumidor já classificado, filtrado pela formação de seu habitus, homogeneizado e mantido por uma endogamia também naturalizada.
Na rotina travestida de natureza, a linguagem faz a ligação e estabelece o reconhecimento do sujeito em suas escolhas e também dos produtores de bens culturais que em sua pretensão esperam ser reconhecidos pelo