Industria Cultural
Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas.
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de e imposição de comportamento.
Para atingir seus objetivos a indústria cultural utiliza estereótipos, levando as pessoas a acreditarem que aquilo é o melhor modelo de vida, e muitas vezes a sociedade nem percebe que está sendo manipulada neste sentindo. Um forte exemplo é o modelo de beleza criado que é seguido por muitos jovens, focado muitas vezes em atividades físicas com ganho considerável de massa muscular, ou magreza em excesso como algumas modelos, ou seja, beleza exterior que foi rotula pelas indústrias, usando os meios de comunicação. A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer consistem em “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma retificação ou transformação em coisa, e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.
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