Industria Cultural
DISCENTE: BÁRBARA CRISTINA MEIRELES ALVES | RA:151033323
DOCENTE: LAAN MENDES DE BARROS | TEORIAS DA COMUNICAÇÃO I
RELATÓRIOS
Mídia: teoria e política (Venício A. de Lima) O capítulo "Breve roteiro introdutório ao campo de estudo da Comunicação Social no Brasil" analisa, em primeira instância, os desafios de se buscar por definições adequadas e teorias coesas para o termo comunicação - e todos os seus mecanismos - que se apliquem, verdadeiramente, na prática. Tendo em vista as características peculiares dos meios de comunicação em massa brasileiro, fica intangível definir uma única interpretação ou corrente de raciocínio que se estenda em escala global, tornando as diversas existentes (em sua maioria oriundas de autores europeus e norte-americanos) inconsistentes e destoantes, de forma que o autor considere até seu definhamento. O embate para a compreensão do termo inicia-se em sua morfologia, carregada de ambiguidade: do latim, significa transmitir ou compartilhar. Enquanto o primeiro traduz a ideia de apropriação e, em seguida, direcionamento da informação, o segundo parte para o conceito da comunhão de algo, ou seja, não há um papel de transmissor e receptor bem delimitado. Para o profissional de comunicação fica clara sua complexidade, principalmente ao considerar as modificações tecnológicas que os formatos midiáticos vêm acompanhando nas últimas décadas. A chamada revolução digital transformou as relações transmissor-receptor, setorizou o consumo midiático, viabilizou usos múltiplos de um mesmo sistema de transmissão, integrou meios de comunicação antes concebidos separadamente e realizou mudanças estruturais em sua economia política, oligopolizando tais meios. A dificuldade de delinear esse novo modelo de comunicação compromete os conceitos que margeiam o estudo da sociedade, fazendo-se difícil compreender, diante dessas transformações incessantes, os impactos no cenário atual causados pela