industria cultural

Indústria Cultural É o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, revistas e outras formas de descontração – baseada na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através capitalista que transformou a cultura num produto comercializado, é um termo conhecido desde 1947, com o lançamento da obra Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer. A intenção destes autores era denunciar que nas relações de trocas de mercadorias a que são reduzidas todas as relações sociais, o produto cultural perde o brilho, sua unicidade, sua especificidade de valor de uso. Um dos instrumentos usados pela Indústria Cultural, de fácil acesso à população, é a televisão. Ela chega as escolas quer através de programas governamentais, quer através de informações vinculadas por professores, alunos, diretores e funcionários. O pedagogo espanhol Joan Ferrés autor do livro Televisão e Educação, Televisão Subliminar e Vídeo, em entrevista a Revista Nova Escola(dez.1998) afirma que “uma escola que não ensina como assistir à televisão é uma escola que não educa”. É fundamental que a escola abra um canal pelo qual as crianças possam se manifestar, verbalizar, elaborar porque vêem a televisão, o que gostam na televisão e o que as atrai. A escola não deve ignorar nem abolir, mas saber usar, sem ser usada. Além dos meios de comunicação, a Indústria cultural também invade a escola através de material pedagógico – didático, sob o pretexto da modernização, tem-se a impressão de que quem não adere a este movimento está trabalhando de maneira retrógada. O problema é que nos acomodamos em receber ordens sem questioná-las ou saber por que. Não fazemos uso da Filosofia da Educação onde nos indica que devemos dialogar com aquilo que lemos ou fazemos, levando-nos a refletir e analisar o nosso comportamento. Em seu texto “Educação e Emancipação”, Adorno(1995) adverti-nos quanto a necessidade de mantermos uma postura crítica permanente e vai