Industria cultural
O que é?
A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer, possui padrões que se repetem com a intenção de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo. É um termo usado para designar a indústria da diversão de massa, vinculada pela televisão, cinema, rádio, revistas, jornais, músicas, propagandas, etc.
É o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura com fins lucrativos e mercantis.
A indústria cultural vende mercadorias, mas, mais do que isso, vende imagens do mundo e faz propaganda para que ele permaneça como está.
Para Adorno e Horkheimer, indústria cultural distingue-se de cultura de massa. Esta é oriunda do povo, das suas regionalizações, costumes, e sem a pretensão de ser comercializada, enquanto que aquela possui padrões que sempre se repetem com a finalidade de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo.
Origem
Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.
Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942. Essa Escola concentrou seu interesse na análise da sociedade de massa, termo que busca caracterizar a sociedade atual, na qual o avanço tecnológico é colocado a serviço da produção lógica capitalista, enfatizando o consumo e a diversão como formas de garantir o apaziguamento e a diluição dos problemas sociais.
“Parece que enquanto o conhecimento técnico expande o horizonte da atividade e do pensamento humano, a autonomia do homem enquanto indivíduo, a sua capacidade de opor resistência ao crescente mecanismo de manipulação de massas, o seu poder de imaginação e o seu juízo independente sofreram uma redução. O avanço dos recursos técnicos de informação se acompanha