Indumentária da 2º Metade do Século XVII

A indumentária na segunda metade do Século XVII

O Século XVII é caracterizado pelo movimento cultural barroco: exagero, exuberância, excesso de informações visuais e emocionais. O barroco é considerado uma evolução natural do Renascimento, por isso no começo do século ainda é possível ver um pouco das características daquele movimento na moda da época.

Próximo a metade do século o traje feminino consistia em um corpete, anágua e beca. O corpete extravagantemente decotado era amarrado com uma fita de seda na frente, essa parte era coberta por uma piece ou plastron. As mangas eram grandes, com coberturas ou almofadas bufantes. A saia característica da época era na verdade composta por duas saias, sendo que a saia de cima era drapeada justamente para revelar a saia que ficava por baixo. A gola caída tornou-se mais sofisticada, as bordas agora eram feitas de rendas caras.
Os cabelos eram rentes a cabeça e encrespados dos lados em cachos bem cheios. As mulheres não tinham o costume de usar chapéus, mas tinham o hábito de cobrir a cabeça com um capuz tafetá preto ou um xale simples de renda, quando saiam de casa.

Esses eram costumes franceses que os cavaliers da Inglaterra costumavam copiar, já os puritanos copiavam a moda holandesa. A Holanda protestante era governada por um grupo de mercadores e magistrados influentes, chamados “regentes”. Eles usavam roupas de corte de características conservadoras e cor preta, influência da Espanha, embora a Holanda tenha conseguido se libertar do poder dos espanhóis. Os holandeses ainda mantiveram o rufo que crescia cada vez mais.

As mulheres da Inglaterra usavam os cabelos rentes na cabeça, com cachos ou anéis dos lados. O corpete tinha um corte baixo, por essa razão o colo era tapado com um lenço ou gola feita de linho, na maioria das vezes transparente. As mangas três-quatros eram adornadas com rendas na extremidade, o corpete que terminava em ponta era amarrado com várias fitas visíveis. A saia caía em prega até o