INDIOS EM RONDÔNIA
- Os índios de Rondônia são mais civilizados e bem sucedidos que os demais do país. Usam os benefícios oferecidos pelo Governo Federal e todos exploram de maneira hábil os recursos naturais de suas reservas ilegalmente, notadamente minérios (ouro e diamante) e madeira. A maioria é rica, possuem telegfones via satélite, carros de luxo e toda parafernália tecnológica moderna que os mesmos manteem em suas residências nas cidades fora das aldeias. Muitos possuem também fazendas fora das áreas indígenas. Os índios de Rondônia, com exceção à tribo dos uru-weu-au-au na região do Vale do Guaporé, conhecem bem o homem branco e melhor ainda a mulher branca, com quem alguns caciques formaram prole. Já foi o tempo em que índio era índio por aqui."
NAÇÕES INDÍGENAS DE RONDÔNIA Caripunas
Ocupam o Parque Indígena Karipuna no vale do rio Jaci-Paraná, ainda não demarcado.
Os caripunas numerosíssimos no final do século XIX e início do Século XX, foram os mais prejudicados com a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, no Alto Madeira, sendo hostilizado e dizimados pelos construtores dessa obra. Chegaram a ser considerados extintos.
Porém, em 1970, os Caripunas reapareceram em cena ao atacarem um seringal no vale do rio Jaci-Paraná, com perdas de vidas de ambas as partes. Em 1973, um topógrafo localizou uma de suas aldeias e comunicou o achado a FUNAI, a qual conseguiu manter contato com seus habitantes em 1976. Os sertanistas tomaram conhecimento da existência de outras aldeias, porém ainda não conseguiram manter contato com essas. Os Caripunas estão reduzidos a pequenos grupos arredios.
· Pakaás Novos
Atualmente a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim as reservas de Ribeirão (48.000 há) na margem do rio Ribeirão; Lage (110 há) na margem do rio Lages; Pacaás Novos (21.800 há) na margem esquerda do rio Pacaás Novos e rio Negro-Ocaia (104.000 há) na margem do rio do mesmo nome, afluente do rio