Indigenas do tocantins
Karajás, Javaés e Xambioás:
Tem tradiςão na arte de fazer cerâmica. As mulheres oleiras fazem figuras de animais, figuras míticas, representaςoes do cotidiano e, principalmente, as bonecas ritxokô, vendidas como artesanato.
Xerentes:
Produzem artesanato com palhas de babaçu. São cestas, balaios, esteiras, cofos, redes e bolsas.
Pertencem ao grupo lingüístico Macro-Jê e estão em contato com os não índios há aproximadamente duzentos anos.
Em quase todas as festas praticam a corrida de toras, onde homens e mulheres demonstram sua força e coragem.
Apinajé:
Fazem a coleta do babaçu, extraem o óleo das amendoas e aproveitam as folhas para fabricar utensílios domésticos e cobrir suas casas.
Quando vão preparar as roças, percorrem uma longa distância, a procura de mata e terras para a plantação de milho e suas variedades.
As mulheres trazern lenha, coletam frutos, cuidam das crianças e produzem artesanato; os homens caçam, pescam e trabalham na roça.
Krahô
As aldeias sao politicamente independentes, construídas em forma circular, com um grande pátio no centro onde a tribo se reúne para decidir as divisões do trabalho e tudo que seja certa independencia" e podem manter sua identidade já que possuem terras.
A noite, os Krahô se reúnem para cantar, brincar e contar histórias. Apesar de enfrentarem inúmeras dificuldades em suas terras, eles conseguem manter suas tradições e cultura.
O Tocantins apresenta uma população aproximada de 6.000 índios, que continua a crescer. Vivem no estado os Xerente (povo Akwen), os Karajá, Javaé e Xambioá (povo Iny), os Apinajé ( povo panhi) e os Krahô (povo Meri).
Uma contribuição fundamental para a percepção dos sentimentos antigos dos povos são os projetos de educação para formação de professores bilíngües. No Tocantins, o Governo do Estado está qualificando professores das escolas nas aldeias, visando ensinar crianças e jovens a escrever e ler na própria língua, possibilitando o resgate da historia oral dos