Indie Game Resenha

Indie game – o filme

O filme mostra as dificuldades em se produzir um game por conta própria. Todas as dificuldades são exemplificadas por personagens como Phil Fish, criador de FEZ, Jonathan Blow, criador de Braid e dos criadores de Super Meat Boy, Edmund McMillen e Tommy Refenes que estão com seus projetos adiantados em termos de programação, porém, para uma indústria preestabelecida em termos de mercado, seus jogos ainda precisam de ajustes que parecem intermináveis antes de serem lançados oficialmente. É muito interessante ver pessoas tentando se darem bem com suas criações independentes, pois nos vermos na mesma situação que eles e analisar todas as vertentes desse ramo, inclusive e principalmente suas dificuldades, podemos entender e nos motivar com o sucesso deles para que algo que sempre sonhamos possa um dia virar realidade. Mesmo nos Estados Unidos, onde esse mercado há muito tempo é estabilizado, podemos ver que não é apenas uma simples questão territorial que facilita ou dificulta a vida de quem pretende trabalhar no ramo de games. Uma lição motivacional é colocada como exemplo para todos os personagens principais desse filme, pois foi mostrado que com muito esforço, dedicação e suor é possível chegar ao objetivo traçado. Por um outro lado, podemos analisar a questão da dedicação exclusiva, por assim dizer. Os criadores passam por um lado emocional extremamente conturbado, inclusive um dos personagens não possui vida social, preferindo se afastar das pessoas e admitindo ele mesmo não gostar desse tipo de convivência, simplesmente por não saber lhe dar com elas. Todos possuem um lado mais introvertido fortemente demarcado e nos faz pensar em como seriam as vidas dessas pessoas caso não alcançassem seu objetivo e não tivessem obtido o sucesso que esperavam nas vendas de seus jogos. A ansiedade de todos beiravam à depressão e tinham suas vidas definidas com o lançamento e futuro de suas criações, é como se tudo que tivessem feito até