Indicadores
O uso de indicadores remonta ao século XVII, quando Robert Boyle, reconheceu que corantes vegetais mudavam de cor em contato em soluções ácidas e em soluções alcalinas. Deste modo, Boyle classificou como ácidos todas as substâncias que tornassem vermelha a tintura azul tornassol e como base todos os compostos que restituíssem a cor azul ao tornassol.
Os indicadores de pH, são frequentemente ácidos ou bases fracas. Quando adicionados a uma solução, os indicadores de pH ligam-se aos íons H+ ou OH-. A ligação a estes íons provoca uma alteração da configuração eletrônica destes indicadores e, consequentemente, altera-lhes a cor.
Dada a subjetividade em determinar a mudança de cor, os indicadores de pH não são aconselháveis para determinações precisas do valor do pH. Um medidor de pH, denominado pHmetro, é frequentemente usado em aplicações onde são necessárias um maior rigor na determinação do pH da solução. Os indicadores de pH são frequentemente utilizados em titulações, na Química Analítica. Na Bioquímica pode ser utilizados com o objetivo de determinar a extensão de uma reação química.
Dentro dos indicadores de pH, os mais frequentemente utilizados são: a fenolftaleína, o tornassol e o indicador universal.
Comportamento dos indicadores
Na tabela seguinte estão representados alguns dos indicadores de pH mais comuns num laboratório. Os indicadores normalmente exibem cores intermediárias a valores de pH dentro do intervalo de mudança. Por exemplo, o vermelho de fenol tem