Indicadores bibliométricos
Rogério Mugnaini
Pesquisador da Bireme, estatístico pela Unicamp, mestre em biblioteconomia e ciência da informação pela PUC-Campinas, doutorando em ciências da comunicação, área de concentração em Ciência da Informação na ECA/USP. E-mail: rogerio@bireme.br Paulo de Martino Jannuzzi Professor convidado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da PUC-Campinas e da ENCE/IBGE, doutor em demografia/Unicamp. E-mail: pjannuzzi@mpc.com.br
INTRODUÇÃO As atividades de produção de indicadores quantitativos em ciência, tecnologia e inovação vêm se fortalecendo no país na última década, com o reconhecimento da necessidade, por parte dos governos federal e estaduais e da comunidade científica nacional, de dispor de instrumentos para definição de diretrizes, alocação de investimentos e recursos, formulação de programas e avaliação de atividades relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico no país. Tal como se passou com o desenvolvimento do sistema de produção de estatísticas econômicas no país na década de 1970 e de indicadores sociais no decênio seguinte, é ao longo dos anos 90 que se presencia a estruturação de um sistema integrado, articulado e mais amplo de estatísticas e indicadores em CT&I, sob coordenação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e beneficiado por iniciativas de diversas agências de fomento à pesquisa. A relevância e a atualidade em dispor de estatísticas e indicadores na área no país podem ser evidenciadas pelo destaque às questões relacionadas à mensuração de esforços em CT&I no Livro Verde e na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em 2001, pela estruturação de uma série de informações e indicadores em CT&I dentro do sítio do MCT*, pela publicação do relatório “Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado de São Paulo” pela Fapesp (2001), ou ainda pela realização da Pesquisa de Inovação