indicadores ambientais
Assim, o tamanho e a complexidade da tarefa faz com que as conquistas pareçam sempre menores que os desafios (re)colocados.
Afinal, o que se requer são informações que, ao mesmo tempo, retratem praticamente toda a atividade humana e seu impacto sobre condições de ambiência nos seus múltiplos aspectos. Mais que isso, as informações devem ainda permitir inferências sobre as necessidades das gerações futuras.
As dificuldades tornam-se ainda maiores porque, no caso das estatísticas sociais, as principais fontes são os registros administrativos e as pesquisas domiciliares, onde o informante responde às perguntas do entrevistador, enquanto no caso das estatísticas econômicas as principais fontes são, novamente, os registros administrativos e as respostas das empresas, unidades produtivas ou órgãos públicos.
Mas nem os registros administrativos, nem empresas, nem cidadãos estão preparados para responder sobre impactos causados ao meio ambiente e, ao perguntarmos aos ecossistemas sobre estes impactos, eles nos oferecem respostas em sua própria “linguagem” que ainda estamos distantes de saber ouvir e compreender adequadamente.
Todo indicador, toda informação estatística constitui, antes de tudo, uma síntese de grande abstração. E são abstrações na forma de cifras cuja inteligibilidade e, logo, utilidade, depende