INDICA ES12XNVB
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INDICAÇÕESA indicação de esplenectomia pode decorrer de uma causa traumática ou não traumática. A maioria das pesquisas sobre indicações de causas traumáticas cita os acidentes automobolísticos e os atropelamentos como responsáveis por este ato cirúrgico.11-13
Entre as causa não traumáticas destacam-se: púrpura trombocitopênica imunológica crônica sem resposta à terapia clínica, anemias hemolíticas, cistos e abscessos esplênicos, linfomas, leucemias, tumores sólidos e outras neoplasias.
A tabela 9 demonstra que, dentre as esplenectomias traumáticas, seis casos (15,79%) evoluíram com complicações,entre elas: abscesso subfrênico à esquerda, obstrução por brida, peritonite biliar, sendo que quatro foram à óbito.
Abscesso subfrênico à esquerda foi responsável pelas complicações ocorridas pós-esplenectomias não-traumáticas com uma representatividade de 8% (tabela 9).
A transfusão sangüínea e hemoderivados foi requerida em 50,79% dos casos. Este elevado número de transfusõesdeve-se principalmente ao predomínio das esplenectomias não-traumáticas, graças à necessidade da infusão de concentrado de plaquetas no pré-operatório da esplenectomia por púrpura trombocitopênica idiopática (tabela 10).
A importância do baço como órgão de defesaimunológica, principalmente contra os elementos patogênicos encapsulados e a necessidade da realização de esplenectomias, traumática ou não traumática, impõe-se atitudes médicas já estudadas e definidas no que diz respeito a educação, imunoprofilaxia e quimioprofilaxia. http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/350.pdf A esplenectomia é um procedimento relativamente seguro, entretanto, no período pósoperatório imediato (< 30 dias) pode ocorrer sangramento, abscesso subfrênico, atelectasia pulmonar, broncopneumonia, derrame pleural à esquerda e óbito12. Pacientes particularmente com alto risco de complicações incluem aqueles com elevada perda de sangue, esplenomegalias volumosas e mielofibrose21. Quanto à necessidade de transfusão
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