indialismo
Na literatura brasileira, o termo Indianismo faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como herói nacional. Foi uma das peculiaridades do Romantismo no Brasil, possuindo ainda menor extensão nas artes plásticas durante o século XIX.
Gonçalves Dias – Protagonista da 1ª Geração do Romantismo
A 1ª Geração do Romantismo teve como principal escritor o maranhense Gonçalves Dias. Ele, apesar de não ter introduzido o gênero no Brasil (papel este de Gonçalves de Magalhães), foi o responsável pela consolidação da literatura romântica.
A exaltação da natureza, a volta ao passado histórico e a idealização do índio como representante da nacionalidade brasileira são temas típicos do Romantismo presentes nas obras de Gonçalves Dias. Assim, sua obra poética pode ser dividida basicamente em lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”), medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”) e nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”).
Utilizador de alta carga dramática e lírica em suas poesias, com métrica, musicalidade e ritmos perfeitos, Gonçalves Dias se considerava uma “síntese do brasileiro”, por ser filho de pai português e mãe mestiça de índios com negros. Talvez por isso tenha citado tanto as três raças em sua obra, todas de formas distintas. http://www.brasilescola.com/literatura/romantismo-no-brasil.htm José de Alencar – O pai dos Romances Indianistas e Urbanos
O indianismo de José de Alencar está presente no “O Guarani”, além de outros clássicos como “Iracema” e “Ubirajara”. Alencar defendeu o estabelecimento de um “consórcio entre os nativos (que fornecem a abundante natureza) e o europeu colonizador (que, em troca, oferece a cultura, a civilização). Dessa forma, surgiu então o brasileiro. Em todo o momento, a natureza da pátria é exaltada, um cenário perfeito para um encontro simbólico entre uma índia e um europeu, por exemplo.
Visconde de Taunay – a