Independência dos EUA
O resultado principal do conflito foi a vitória americana e o reconhecimento europeu da independência dos Estados Unidos, com diferentes resultados para as outras potências.
A guerra foi uma consequência da Revolução Americana. O Parlamento Britânico insistia em que tinha o direito de taxar os colonos para financiar a defesa militar das colónias, a qual se tinha tornado cada vez mais dispendiosa devido às guerras entre os franceses e os índios.
O lançamento de taxas sobre a importação de vários produtos, entre os quais açúcar e chá, fez estalar a revolta em 16 de Dezembro de 1773. Nesse dia um grupo de colonos, disfarçados de indígenas, assaltaram três navios britânicos no porto de Boston atirando o carregamento de chá ao mar. Este episódio ficou conhecido como Boston Tea Party e marcou o início da revolta.
As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito, os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso da Filadélfia (1775). As ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência dos Estados Unidos, promulgada em 4 de Julho de 1776.
A Aliança Francesa (1778) mudou a natureza da guerra, apesar de ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a partir de então, passou a se concentrar nas disputas por territórios na Europa e nas Índias Ocidentais e Orientais. Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização. Das colônias do sul, só a Virgínia agia com decisão. Os britânicos do Canadá permaneceram fiéis ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
O curso da guerra pode ser dividido em duas fases a partir de 1778. A primeira fase, ao norte, assistiu à captura