Independência do brasil
Com a chegada deles ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Com a independência, mesmo que com a nomeação de Dom Pedro I enquanto soberano, o Brasil pode organizar o próprio governo, com base em seus próprios interesses e não com os de Portugal, o que se consolida com a coroação de Dom Pedro II, contribuindo para a unidade nacional, ao contrário das divisões das colônias espanholas em diferentes nações.
Apesar disso, ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de