independência de porto rico
Por conta de suas riquezas e a evidente localização estratégica, Porto Rico foi alvo de várias tentativas de invasão por parte de outras nações mercantilistas.
Em novembro de 1897, o próprio governo espanhol abriu caminho para uma independência relativa ao oficializar a chamada Carta Autonômica. Através desse documento, o comércio com outras nações foi definitivamente liberado. No entanto, o governo espanhol assegurava alguns direitos que limitavam essa independência concedida. Dessa forma grupos que queriam a independência pediu o apoio dos norte-americanos.
A partir desse momento, a independência de Porto Rico seria sustentada à custa da intervenção política e econômica dos Estados Unidos. Na década de 1950, a ação intervencionista norte-americana foi respondida com uma revolta popular conhecida como o “Grito de Jayuya”. Por meio de pesada e violenta ação militar, os Estados Unidos evitaram que o levante se propagasse.
Tido como “Estado Livre Associado” aos Estados Unidos, muitos portorriquenhos acreditam que a autonomia do país esteja incompleta. Entretanto, vários plebiscitos realizados aprovam a manutenção dessa condição política singular. Com isso, fica difícil formalizar a ideia de que os Estados Unidos ajam como cerceadores da liberdade naquele país. No ano de 2003, autoridades políticas dos EUA assumiram a existência de uma condição colonial em Porto Rico.
Vez após vez, o fim da condição de “Estado Livre Associado” e a criação de uma república independente ganha força entre a população.
vemos que Porto Rico ainda vive uma situação política extremamente contraditória. Uma parte da população acredita que a proximidade com os Estados Unidos oferece um tipo de salvaguarda à condição política e econômica do país. Por outro lado, as ações incisivas dos EUA e a demanda por autonomia plena incitam outros a defender uma ruptura definitiva.