Independência da Argélia
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Disciplina:
História
Concórdia, Santa Catarina. Setembro de 2014.
Objetivo
Levar o conhecimento sobre a Independência da Argélia aos leitores e adquirir conhecimento sobre o assunto também.
Introdução
A Independência da Argélia, em 1962, foi o ponto culminante de um duro período de conflitos com o aparato colonial, bélico e repressivo francês. Já antes da Segunda Guerra Mundial havia movimentações argelinas em torno da ideia do nacionalismo e da independência, o Partido do Povo Argelino foi criado ainda na década de 1939 e colocado na ilegalidade pelo governo francês, em 1939. A política colonial francesa na região da Argélia era marcada pelo incentivo ao povoamento e por uma postura de forte centralização e exclusão de homens e mulheres nativos dos direitos civis garantidos pelo Estado e da participação política. Dessa forma, as mobilizações argelinas não foram, de forma alguma, vistas com bons olhos pela população francesa e por seu governo. Em 1954, após a derrota francesa na Indochina e com o fracasso da via legal, dá-se a formação da Frente de Libertação Nacional e de seu braço armado, o Exército de Libertação Nacional. O grupo de ação armada atuava promovendo atentados e sabotagem, primeiro no campo e depois também na área urbana. A repressão francesa atuava fortemente no conflito, primeiramente visto como um problema interno. Os embates extremamente violentos e sua longa duração causaram instabilidade no governo e no cenário político francês. Em 1962, após forte pressão argelina e repressão francesa, cerca de 1 milhão de baixas, principalmente de argelinos, uma forte instabilidade política e uma opinião pública dividida na França, os Acordos de Evian são assinados e garantem a