Independência da América Espanhola
A independência dos Estados Unidos, em 1776, e as ideias liberais e democráticas da Revolução Francesa exerceram grande influência nas colônias espanholas da América. Ao invadir a Espanha, Napoleão interrompeu o fluxo de controle que os espanhóis exerciam sobre suas colônias americanas, facilitando a organização do processo da independência dessas colônias.
Desenvolvimento.
As lutas pela independência. Os primeiros movimentos de libertação da América Espanhola começaram no século XVIII. Entre eles, destacaram-se a revolta dos indígenas no Peru, liderada por Tupac Amaru (1780) e a revolta dos escravos, a partir de 1791, em São Domingos (atual Haiti), liderada por um escravo, Toussaint Louverture, que proclamou a independência da ilha.
Nova Espanha.
No vice-reinado da Nova Espanha, em 1810, os padres Hidalgo e Morellos lideraram um movimento pela libertação do México. Ambos foram executados.
A independência definitiva só veio a ocorre em 1821, declarada pelo general Itúrbide. Vice-Reino de Nova Granada. Surgiram três novos países: a Venezuela, libertada por Francisco Miranda e Simón Bolívar; a Colômbia, separada da Venezuela em 1829; o Equador, libertado por Simón Bolívar e Sucre. Vice-Reino do Peru. Surgiram três novos países: Chile, libertado por O’Higgins e San Martín; Peru, libertado por San Martín; Bolívia, separada do Peru em 1825.
Vice-Reino da Prata.
Surgiram os países: Argentina, libertada por San Martín (proclamou sua independência no Congresso de Tucumán, em 1816); Paraguai, independente em 1811; Uruguai, independente em 1828. O Uruguai foi incorporado ao Brasil por D. João VI, em 1821, com o nome de Província Cisplatina. Anos depois, com o Brasil já independente, dois nacionalistas uruguaios, Lavalleja e Rivera, iniciaram uma guerra de libertação. D. Pedro I, imperador do Brasil, reconheceu a independência do Uruguai em 1828.
Conclusão.
A