Independência da Africa e Asia
A descolonização afro-asiática ocorreu de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.
Entre os principais fatores da independência dos povos afroasiáticos, podemos citar:
·A luta dos nativos da África e da Ásia contra os dominadores europeus;
·O enfraquecimento das potências européias devido às perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial; várias delas tinham colônias na Ásia e na África;
·A solidariedade dos países recém-libertos. Na Conferência de Bandung, realizada na cidade de Bandung, na Indonésia, 29 países independentes se autodenominaram Terceiro Mundo, declararam-se não alinhados, ou seja, neutros na Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e prometeram apoiar as independências na África e na Ásia.
Independência na Índia
A resistência dos indianos contra o domínio inglês era antiga, Mas depois da Primeira Guerra Mundial essas lutas ganharam fôlego e direção. Durante essa guerra, a Inglaterra pediu à Índia matérias-primas e soldados e, em troca, prometeu maior autonomia administrativa aos hindus. Os hindus aceitaram e cumpriram sua parte; a Coroa Britânica não.
A decepção com os ingleses, o desemprego nas cidades e a existência de milhões de camponeses sem terra facilitaram a penetração das ideias de Gandhi, o principal líder da luta pela independência na Índia.
Para combater a dominação britânica, Gandhi propunha a resistência pacífica por meio de uma solução original: a desobediência civil. Ou seja, recomendava