Independencia
Inicio da Independência (Transformação do jovem) No contexto da independência, primeiramente apresenta-se a transformação da infância para a adolescência e da adolescência para a juventude e qual o papel da autonomia, apresentando esse conflituoso processo. Portanto, o jovem deixa de ser criança e entra em nova fase. Cria lenta, progressiva e consistente autonomia. Começa a perceber o próprio valor, a capacidade crítica diante de tradições, imposições culturais, autoridades autoritárias. Processo necessário e extremamente positivo, enriquecedor. Já não se determina por fora, por instância exterior a sua experiência pessoal, existencial. Toma consciência do próprio eu.
Experiência próxima a confundir-se equivocadamente com esta leva-o fazer-se livre, independente de toda norma. Os jovens de Maio de 68 na França formularam tal anseio, de maneira lapidar, nos termos: "É proibido proibir".
Brota-lhes o anseio de infringir as normas, regras, quais tabus, para marcar a própria autonomia, especialmente no campo da moral sexual e da religião. Autonomia identifica-se com independência diante das prescrições religiosas e morais. Esta afirma-se precisamente pela infração de tais normas.
Aí está o equívoco básico. A autonomia necessária e positiva não se identifica com a independência total diante de toda norma. A rejeição de toda regra torna-se fatal para a vida social e de efeitos deletérios para as pessoas. Só há vida social e crescimento