indentificação de substâncias e reatividade de metais
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processos de extração, DNA, tomate
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Neste artigo, é apresentado um experimento simples: a extração de DNA de tomates utilizando procedimentos laboratoriais de fácil execução e reagentes de baixo custo. Trata-se de um tema atual a partir do qual se pode trabalhar uma série de conceitos químicos e bioquímicos fundamentais.
Recebido em 21/8/06; aceito em 19/3/07
A
tualmente, o homem é capaz de manipular o material genético (engenharia genética) de tal forma que torna possível a produção de organismos geneticamente modificados (transgênicos). A tentativa está em se obter um organismo de melhor qualidade ou com característica de interesse antes não presente.
Isso é possível porque o material genético responsável pela hereditariedade é também responsável pela produção de proteínas de um organismo - proteínas essas que, por sua vez, serão responsáveis direta ou indiretamente pelas características observadas no “ser vivo”.
Para atingir esse avançado desenvolvimento biotecnológico, foi necessário conhecer não apenas o genoma, mas a estrutura do material genético, possibilitando assim a escolha do gene de interesse e o seu isolamento. Isso faz da extração do material genético uma atividade básica de extrema importância para o seu próprio estudo.
O estudo da composição do material genético dos seres vivos teve início ainda no século XIX com as descobertas de Friedrich Miescher em 1869. A partir do pus humano e do esperma de salmão, o bioquímico
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA
suíço isolou uma substância com alto teor de fosfato, a qual denominou nucleína, pois se encontrava no interior do núcleo celular. Dando continuidade aos seus estudos, Miescher separou depois a nucleína em substâncias protéicas e em substâncias ácidas, vindo daí a denominação ácido nucléico.
Posteriomente, o russo Phoebus
A.T. Levene e seus colaboradores iniciaram o estudo das substâncias descobertas por Miescher.