Ind Stria Ga Cha

Indústria Gaúcha – Competitividade e Inovação
Jaqueline Raquel Bender
Para aumentar o conhecimento sobre a indústria gaúcha será estudado as indústrias de cutelaria. Serão abordadas suas principais características, produtos, empresas (marcas), competitividade entre as indústrias do ramo de cutelaria no estado, matéria-prima utilizada por elas, exportação e situação no mercado nacional.
As indústrias de cutelaria são empresas que fabricam facas, tesouras, artigos de manicuros e pedicuros, nesta pesquisa irão contar os talheres por ser fabricada da mesma matéria-prima. Segundo Castilhos e Passos (1998, p. 109) no Rio Grande do Sul encontram-se duas empresas grandes e uma média, sendo elas respectivamente, Zivi-Hércules, Tramontina e Gazola.
“Deve-se destacar, contudo, que, até meados da década de 80, existia um outro competidor de grande porte no Estado, tratava-se da Eberle, tradicional empresa da região da serra gaúcha, com oito plantas que produziam tesouras, talheres panelas, fios de cobre, motores e botões de pressão para a indústria do vestuário, a qual foi absorvida pela Zivi-Hércules.” (Castilho e Passos, 1998 p. 109, 110)
Os produtos fabricados por estas indústrias tem uma classificação por ordem crescente de qualidade, de acordo com as faixas D, C, B, A e AA. A mais conhecida entre a população gaúcha é a da marca Tramontina que produz produtos populares, ou seja, de classificação B e C, tendo como objetivo alcançar a classificação A. CASTILHOS e PASSOS (1998, p. 112). A matéria prima utilizada pela indústria cuteleira são em modo geral materiais metálicos, aço carbono e aço inoxidável. Para fabricação do cabo das peças é utilizado metálico, plástico e ou madeira, segundo Castilhos e Passos (1998, p.112) este último tem enfrentado problemas de durabilidade e de apresentação, quando submetido à lavagem em máquinas:
“Pesquisas demonstram que, após 30 ciclos de lavagem, não se preservam as características originais.”
Para a fabricação de talheres de classe