incêndios florestais os prejuizos financeiros gerado
Johann Konings, em seu comentário do quarto evangelho, utiliza esta comparação: Interpretação meramente histórica e literal do texto bíblico é o mesmo que admirar o sinal de trânsito e não obedecer ao que ele diz. Seria, então, examinar a seta indicativa e não se interessar pelo destino que ela aponta. Daí o título destas observações.
Na interpretação da Bíblia, que significa a gente gastar tempo para discutir e comentar a seta, desinteressada pela meta, a direção que ela indica? – Significa explicar os detalhes de uma narrativa como se só tivessem valor histórico. Significa não observar, não dar importância ao significado, ao simbolismo ou valor temático que têm a narrativa e seus detalhes. Seria o mesmo que discutir se a placa é de madeira, de plástico ou de latão, se as letras foram bem ou mal escolhidas, e não se interessar pela direção que ela aponta; ou, em comparação semelhante, achar linda a cor verde do sinal de trânsito e parar o carro para admirá-la...
Contemplar, comentar ou corrigir a seta e não se interessar pela meta, o destino que ela aponta é ler o texto da Bíblia no sentido literal, “ao pé da letra” (quem disse que letra tem pé?), sem buscar entender o que está por trás das palavras, sem considerar o pretexto, o contexto e o significado mais profundo do que está dito. Fazendo assim, você corre o risco de encontrar verdadeiras contradições entre uma passagem e outra, além de muitas faltas de lógica ou de coerência dentro da mesma narrativa.
A Meta é o objetivo, o rumo, a direção para onde aponta o texto da Bíblia. Se o outro diz: “Aconteceu isso e aquilo!”, você tem todo o direito de perguntar: “E daí?” O que interessa não é a seta, a estória que o outro está contando, o que interessa é a meta aonde ele quer chegar com aquela estória, a direção para onde está apontando a seta que é aquele ‘caso’. A seta, o que é dito, interessa e muito, na medida em que aponta para a meta. Interessa, sim, não por si mesma como, por exemplo, um