Introdução O climatério é definido como o período de transição entre a fase reprodutiva para a não reprodutiva. É constituído por mudanças biológicas devido a diminuição da fertilidade, mudanças endócrinas consequente do declínio da atividade ovariana e mudanças clinicas devido alterações do ciclo mentrual e de uma variedade de sintomas. ( Pedro A.O; Neto A.M.P; Paiva L.H.S.C; Osis M.S.D; Hardy E.E. Síndrome do climatério: inquérito domiciliar em Campinas,SP. Rev Saúde Pública 2003; 37(6): 735-42). Estudos mostram que 20% das mulheres que estão no período do climatério apresentam perda de urina involuntariamente, 26% na fase reprodutiva têm esta manifestação e os percentuais sobem para 30% a 40% após a menopausa. ( Berlezi E.M; Antonello C; Leite M.T.;Bertolo E.M. Incontinência urinária em mulheres no período pós menopausa: um problema de saúde pública.2009 v.12 n°12). A IU era apenas um sintoma até 1998,quando passou a ser considerada uma doença nas classificações Internacional de doenças (CID \ OMS).(Higa R; Lopes M.H.B.M; Reis M.J. Fatores de risco para incontinência urinária na mulher. 2006). Atualmente a sociedade Internacional de Uroginecologia (IUGA) definiu IU como toda e qualquer perda de urina de maneira involuntária (Haylen et al 2010). Com aumento progressivo da expectativa de vida da população,o número de mulheres na meia idade tende aumentar cada vez mais,sobretudo quando a IU torna-se mais prevalente (HigaR;L MHBM;Reis MJ.Fatores de resio p/ IU na mulher,2006). Alguns fatores influenciam os índices de prevalência da IU na mulher, como características da população ( faixa etária, atividade profissional, menopausa, entre outras), tipo de IU ( de esforço- IUE, IU e mista- IUM) e frequência da perda urinária ( diária, semanal, mensal, esporádica). De uma forma geral esses índices variam de 7% a 57%. Observou-se em estudos o impacto que a IU causa nas atividades ocupacionais, os resultados têm mostrado que a IU traz consequências tanto