INCLUSÃO
Educação direito de todos. Esta afirmação realmente é o que acontece em nossa sociedade? Vemos todos tendo acesso à educação? E os portadores de necessidades especiais? Essas são apenas questões primárias que uma sociedade democrática se faz sobre a educação no nosso país. A escola pública é um direito de todos. Não apenas porque é garantida em lei, mas, por se tratar de um conceito de educação democrática, justa, participativa e de superação. Sendo assim, iniciativas públicas, respaldadas na legislação vigente, têm intensificado a prática de inserção de todos os alunos nas escolas. De grande importância, é o desenvolvimento de práticas curriculares, que atendam as demandas e necessidades dos envolvidos. Portanto, é importante unir leis a uma nova visão de currículo, em que as formas de elaboração e subjetivação dos que estão envolvidos na prática cotidiana seja considerada, criando espaços adequados a que os alunos realizem suas próprias elaborações, compartilhem suas dúvidas, suas descobertas, exerçam, enfim a capacidade de serem agentes da sua formação. Assim, tratar de inclusão significa ir além do ingresso de alunos diferentes na escola, significa estar atento para promover movimentos que levem em conta o currículo de forma pedagógica na escola envolvendo todos os alunos. Respeitando as histórias de cada um, percepções particulares, enfim com peculiaridades que os fazem únicos. E entre elas, está as pessoas surdas, que desenvolveram ao longo de suas vidas estratégias visuais gestuais de apreensão e de expressão de mundo, constituindo o que passou a denominar de cultura surda.
Tendo em vista todas essas considerações, a autora desenvolveu um estudo que buscou analisar as visões sobre a função da escola de professores que atuavam no ensino público, tendo como foco a emergência (ou não) do outro aluno como elemento indispensável para definição de práticas pedagógicas.
DESENVOLVIMENTO
A escola como uma instituição social, tem