INCLUSÃO E RELAÇÕES SOCIAIS DENTRO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Jerusa Dias Crivellari1, Isabelly Maia Lages2 e Janaína Mayra de Oliveira Weber3
Introdução
O paradigma da inclusão é visto como um amplo processo social em desenvolvimento, o qual vem de intensas variações, se instalando e se modificando o tempo todo, bem como trazendo inúmeros benefícios ao sistema educacional, buscando se aperfeiçoar constantemente com o intuito de oferecer um atendimento adequado e especializado para as pessoas com deficiência. O presente estudo foi realizado com o objetivo de investigar os fatores que influenciam nas atitudes e consequentemente nas relações de alunos que estudam junto a alunos com algum tipo de deficiência (Motora, visual, auditiva, intelectual e múltipla), dentro das aulas de Educação Física.
Fundamentação Teórica
De acordo com Soler (2005), o termo Pessoa com Deficiência (PCD) acredita-se ser mais correto e utilizado atualmente, visto que é resultado de profundas mudanças na forma de se entender as diferenças, pois cada pessoa é única e possuem potencialidades e capacidades diversificadas. Ajustes e transformações são de extrema importância para se chegar a uma educação inclusiva, em que todos os alunos sem exceções obtenham os mesmos direitos, sendo respeitados em suas dificuldades e necessidades. Porém, existem inúmeras formas de se promover a inclusão no âmbito escolar, naturalmente partindo dos professores envolvidos com esses alunos. E nesse contexto constata-se que especificamente as aulas de Educação Física pode se tornar um bom espaço para promover essa busca pela inclusão. A partir desse pressuposto, esta pesquisa se justifica na idéia de que a Educação Física pode proporcionar uma maior sociabilidade entre os alunos, contribuindo no desenvolvimento de suas relações sociais e afetivas, bem como buscando a cooperação, aceitando que as diferenças existem, mas que precisam e devem ser respeitadas.
Carmo (2002), ao escrever um texto sobre