INCLUSÃO E OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
INCLUSÃO E OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Em meados da década de 1990, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Deficiências são inerentes aos sujeitos, constituem sua subjetividade; não definem sua essência, mas determinam modos de ser e estar no mundo que podem gerar ou não impedimentos ou colocar os sujeitos que as apresentam em situação de desvantagem. Já o sintagma necessidades especiais não deve ser tomado como sinônimo de deficiências– mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas –, pois abrange uma série de situações e/ou condições pelas quais qualquer um pode estar submetido em decorrência de uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos à vida em sociedade, considerando-se idade, sexo, fatores culturais, condições de saúde, quadros afetivo-emocionais,entre outros.
O fato de que as necessidades especiais não se referem às limitações apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla acessibilidade que oportunize condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos.
Nem todos os que apresentam necessidades educacionais especiais são pessoas com deficiências, já que há um enorme contingente de alunos com problemas e dificuldades em seu processo de aprendizagem. Quem apresenta necessidades educacionais especiais não são apenas os alunos, mas, também, as escolas e sistemas de ensino. Serviços e apoios especializados, em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais permanentes, em função de: dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento; dificuldades de comunicação e sinalização; superdotação ou altas habilidades. Em 1970, surgiram as primeiras iniciativas de aproximação, por meio de estratégias de integração dos alunos da Educação Especial à