Inclusão social
Em 1960 produziu-se um movimento impulsionado por âmbitos sociais, que provocou profundas transformações no campo da educação especial. Essas mudanças podem ser resumidas em:
• Uma nova concepção dos transtornos do desenvolvimento e da deficiência
Inicia-se a possibilidade de agrupar crianças com os mesmo déficits nas mesmas escolas, abrindo uma nova visão em que não se estuda a deficiência como uma situação interna do aluno. O sistema educacional, portanto, pode intervir para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com alguma característica “deficitária”.
• Uma perspectiva distinta dos processos de aprendizagem e das diferenças individuais
Destaca-se uma grande importância que os professores levem em conta o nível inicial de conhecimento do aprendiz, e o ajude a completá-lo e reorganizá-lo. Dessa forma o processo de ensino converte-se em uma experiência compartilhada mais individualizada, em que se deve supor que os alunos de uma mesma sala de aula, ainda que tenham a mesma idade ou a mesma deficiência, não enfrentarão de igual maneira o processo de aprendizagem.
• A revisão da avaliação psicométrica
A utilização dos testes psicrométricos, método para conhecer a capacidade de aprendizagem dos alunos, começa a ser revista de forma radical. Considera-se que os resultados dos testes não devem servir para classificar os alunos e outorga-se ás escolas um papel mais influente para produzir mudanças positivas. Abre-se passagem para novos sistemas de avaliação. Considera-se necessária a colaboração dos psicólogos e professores para a avaliação dos alunos. Os instrumentos de avaliação estão relacionados com o currículo e têm como principal objetivo orientar a prática educativa.
• A presença de um maior número de professores competentes
As reformas empreendidas estão voltadas á modificação dos sistemas de formação dos professores e á sua qualificação profissional. Desse modo, reformulam-se as razões da separação