Inclusão social
Geuza Farias
Professor-Tutor Externo – Nilsa Teresinha Hendges
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Pedagogia (Ped. 0261) – Prática do Módulo V
27/11/12
RESUMO
Apresento neste texto considerações sobre a concepção da infância, seus direitos perante a família e a sociedade. Procuro enfatizar como este setor muda e acompanha os avanços que acontecem constantemente no grupo social. Leis fortes amparam a primeira etapa da educação. A Constituição federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394) garantem que o Estado fará a complementação das ações iniciadas na família e na comunidade. Ações estas que através da educação infantil darão as crianças oportunidades de desenvolvimento emocional, intelectual, social e físico.
Palavras-chave: Infância; Educação Infantil; Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
A concepção de infância vem mudando ao longo dos tempos e vem sendo construída historicamente, não se apresentando homogeneamente nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. Neste momento histórico em que vivemos a concepção de infância muda muito mais rapidamente acompanhando o rápido ritmo da sociedade atual.
Boa parte das crianças da primeira infância brasileira enfrenta uma realidade bastante adversa que as conduz desde cedo a precárias condições de vida e ao trabalho infantil, ao abuso e a exploração por parte dos adultos que na maioria das vezes são seus próprios familiares. Outras crianças são extremamente protegidas recebendo de suas famílias e da sociedade em que convivem todos os cuidados necessários para o seu desenvolvimento. Essa enorme desigualdade social revela os conflitos e as contradições de uma sociedade que ainda não encontrou uma solução para beneficiar todas as crianças.
Quando a família abre mão do cuidado e da educação da criança, seja por necessidade de ir em busca da sobrevivência, a criança passa a ser uma atribuição de âmbito