Inclusão social x sustentabilidade
Embora o Brasil tenha avançado na área social, ampliado a distribuição de renda nos últimos anos através dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto.
Principalmente quando da persistencia de muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros, o crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos.
Na política, a população sempre foi excluída das decisões governamentais, os governantes eleitos pelo povo, para implantar e implementar políticas públicas em prol do desenvolvimento social são os primeiros a desvirtuar tais políticas, fazendo com que os pobres se tornem ainda mais pobres.
Uma das estratégias encontrada para a mudança da atual realidade é a promoção da inserção sócio-profissional, ou seja, e o combate ao desemprego de longa duração e à exclusão, bem como o reforço da articulação entre a política social e a política de emprego e formação, como forma de inclusão social, o que tem sido o diferencial entre os grupos em risco ou em situação de exclusão a exemplo do Projeto de Campina Grande que no enfrentamento a oportunidade aos excluídos buscou parcerias e respaldo nas normas federais e delineou projeto de inclusão social aos catadores de lixo, organizando-os em comunidade empresarial produtoras e fornecedoras de resíduos, além da