INCLUSÃO SOCIAL EM ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Resultados de pesquisas no Brasil e no mundo inteiro mostram que nas últimas décadas as práticas pedagógicas têm passado por muitas mudanças significativas no que se refere às compreensão e atuações respaldadas pela filosofia da educação, mas temos percebido, no dia-a-dia , uma certa insegurança e dificuldade dos profissionais em lidar com a rapidez das transformações determinadas pela presença da diversidade humana na escola.
Neste contexto, a inclusão da criança com necessidades especiais é uma modalidade de educação para todos e com um ensino especializado no aluno. A dificuldade em se implantar uma opção tão revolucionária está no enfrentamento de um desafio ainda maior que recai sobre o fator humano.
Com este sentido, os cuidados dos profissionais que atuam nas escolas e a reflexão acerca da influência da perspectiva de seu olhar frente à diversidade se faz premente, uma vez que o espaço educacional é permeado por relações e formações no que se refere ao tempo e espaço de convivências e ações pedagógicas.
Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem.
Mas, como os professores podem atuar numa modalidade de educação inclusiva? Como podem ensinar os alunos com necessidades especiais em uma sala de aula do ensino regular?
Tendo como base esse pressuposto, desenvolvemos nossa pesquisa na qual os profissionais da escola puderam relatar suas opiniões partindo da definição de concepções individuais, e como estas influenciam na formação da identidade do grupo.
A escola como organismo vivo, permeado pela heterogeneidade e, ao mesmo tempo, caracterizado pelas relações que se dá em seu interior, busca a construção das identidades do grupo, bem como os fatores a ela inerentes. Esperamos que os resultados da pesquisa